Voando por..

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Simples felicidade..

Ahh, a felicidade das coisas pequenas... Um banho de mar naquela praia que você adora, um sorvete dividido com os amigos num dia de verão, um passeio de mãos dadas com o seu namorado, uma boa conversa com sua mãe, uma tarde lendo aquele livro que você tava louca para ler, ou qualquer coisa que te inspire a felicidade simples e cativante, de acreditar que a vida vale a pena ser vivida, principalmente nos dias em que sorrir seja difícil demais.






Por enquanto, isto é o que basta. E o resto vamos deixar para outra hora.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

larguei, tudo ou mais..

Larguei, tudo o quanto não me fazia bem. Deixei, as roupas penduradas no varal, junto com minhas lembranças de cristal. Esperei, junto com você, aquele ônibus que o levaria para longe. Longe dos meus olhos, longe de tudo o que sonhei pra nós. E quis, mais que tudo, um dia claro de sol, em que a chuva se juntasse devagar, irradiando água, sol e mar, pra tudo quanto possa se olhar. Para ter mais uma vez a chance de imaginar, que um dia a gente volta  a se encontrar. Difícil mesmo vais ser respirar, você em todo lugar,  e eu aqui, parada, embora não no mesmo lugar. Como se, sempre nossa vida, estivesse a atrapalhar. Como se nada, nem ninguém pudesse nos enganar. Mesmo que eu corresse lejos e lejos, pra te encontrar. Ou para querer para sempre te odiar. Por todo bem e mal que faz me magoar. Por toda vida que sonhei em te dar. Por todos sonhos que criei para você lá. Sem pensar, sem querer, sem precisar. Nada além, do que o preço de te amar.



Uma vez, ele me disse que voltaria. Não sei se quero.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sem coragem..

O fato mesmo, é que eu já me acostumei. Nunca vou conseguir dizer tudo o que quero e o que não quero pra você. É  difícil demais usar de minha sinceridade latente, quando sei que vou magoar alguém que me ama tanto. E que eu amo tanto. Já tantas vezes ensaiei o que iria te dizer, ou melhor, lhe pedir. Mas é que cada vez que te vejo, que olho nos teus olhos..falta-me coragem, falta-me força de vontade para pedir o que metade de mim não quer. É mais difícil tomar uma decisão quando parte de você não concorda com ela. A parte de mim que nunca quer te magoar. Você ficaria chateado eu sei. Mas acho que consigo lidar melhor com minha frustração do que com sua tristeza. Detesto causar qualquer ruga que destrua esse seu sorriso que me ilumina por inteira. Nem precisava de palavra nenhuma, só isso já me serve de abrigo, de suporte pra não querer que nada estrague essa felicidade toda. Mas é só estar longe que eu me lembro o que queria ter dito, bem a tempo de me lembrar o porque não disse. E reafirmar para mim mesma, que não é nada demais, e que pode ser deixado pra depois. Esperando os problemas e minhas incertezas desaparecerem como as nuvens negras que vejo da janela do meu ônibus. Ou que esperem até que eu possa tomar coragem de novo.



E eu nem sabia o quanto dói, não te ter.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dedicado aquele inexorável sentimento:
Ódia ao amor;


O amor é aquele,
aquele que me faz feliz,
e que ao mesmo tempo,
me traz a infelicidade.


Toda pessoa espera seu grande amor;
mas muitas vezes esse amor não sabe
que estamos à sua espera.




Òdia ao amor,
Amor aquele me causa tanta dor,
dentro do meu peito,
nâo consigo definir direito.


Porque aconteceu assim?
Em um instante estava dentro de mim.
é melhor que fique longe do que sinto aqui dentro,
longe do meu inexorável sentimento.

 
Um dia vi na palma da minha mão:
que dentro de um ''baú'' haveria um coração,
assim como um mapa que mostra um tessouro,
aquele coração que vale ouro.



Ah! aquele amor!
Que me causa tanta dor,
ardi de ódio e de dor.
Ódia ao amor.


Mateus Gustavo Marcelino.



Segundo ele, ódia quer dizer ódio, raiva, é mais um brado,uma designação de algo que não se gosta, em latim, creio eu.
Poesia cedida pelo autor para postagem no blog.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não vou dizer que nunca sonhei em estar aqui. Seria uma inverdade. Mas, é que era um sonho tão remoto, que me parecia impossível, pelo menos por enquanto. Enquanto nosso coordenador de curso fala, vejo que todos os caminhos que percorri, todas as minhas decisões, me trouxeram, de uma forma ou de outra. O estranho, é como tudo isso se tornou natural para mim, como se eu sempre soubesse que, no final, eu acabaria aqui. Neste lugar, e desejando, mais do que nunca, que isso tudo nunca mais acabe. Pois a vida é cheia dessas coisas. De sonhos inesperados, desejos concretizados  e caminhos inimaginados. Que nos levam mais longe do que imaginávamos e mais perto da felicidade que pensávamos. Ainsa bem, então, que a vida é cheia dessas coisas, cheia de surpresas. Repleta de pessoas, lugares, que nos tocam e nos modificam. Ainda bem.



E as coisas deram certo. que sorte.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

altas horas..

Já é tão tarde, e eu aqui falando com você ao telefone. É que parece que o tempo passa muito rápido quando estamos juntos. E eu vivo pedindo ao tempo, um pouco mais de tempo pra nós dois. Mas aí é que ele se apressa a passar. E fico nessa, de te querer sempre mais, de esticar os minutos e as horas em que estamos juntos. Como se fosse possível prolongar a felcidade de termos um ao outro. Como se nada mais bastasse, como se a vida fosse feita só de sonhos de doce de leite.
E nem parece que o tempo passa.