Voando por..

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Faz frio aqui

Faz frio aqui,



a porta aberta só diz que te espero aqui.


A tantos quilômetros, a tantos dias.


Só sabemos há falta que alguém faz quando se está longe.


E estou tão longe agora.






Venta aqui.


E esse vento de mar me faz tremer,


me faz querer você.


Pra me aquecer.






Céu nublado,


tempo chateado,


tempo, férias, desperdiçado.






Ninguém mais sabe quando o sol aparecerá,


E nem eu sei quando vou voltar.


Talvez quando este tempo mudar.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Tão natural quanto chover,



tão artificial como plástico,


meu fácil gosto de ácido.


Meu humor rosa e azul,


misturado com esse vento sul.


nas verdes campinas,


que vejo da janela do carro,


posso imaginar-me.


a correr, a cavalgar e a viver.


Tão doce sonho,


de virar índia tupiniquim,


e sair livre por aí.


Sem preocupações,


sem frustrações,


só mar azul,


verde mata ,


e


rosa pele.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

É, a gente deu certo.

A gente deu certo.



Foi sem querer.


Um dia só,


e já amei você.






A gente acertou o pulo,


quando se viu no escuro,


e se abraçou.


É que tudo aí começou.






A gente deu certo,


a contrário do que se achava.


A gente testou,


e acertou.


Ganhamos um ao outro,


e de brinde esse amor.






De fato,


a gente acertou,


a gente tá dando certo.


A um olhar seu,


e eu já sei.


Você concorda,


e impede que qualquer um discorde,


do que a gente sente,


do que a gente sabe.






E a gente sabe muito.


Sabe que deu certo.
 

terça-feira, 20 de julho de 2010

Furtivamente

Furtivamente furto meus sentimentos,



e os coloco aqui.


Nas páginas ocas de um diário imaginado.


Por recordação, por pena e compaixão.


As deixo ali sem mais nenhuma razão.


Senão as serem reflexo do que sinto,


do que penso,


do que ouço,


e do que renego no meu calabouço.


Lindas seriam se pudessem ser lidas nos meus pensamentos,


sem essa necessidade de letras, vírgulas e pontos.


Sem gramática e ortografia.


Só na intensa magia que se faz,


no coração perdido.


Que outrora traz.