Voando por..

terça-feira, 28 de junho de 2011

1 ano já passou..

Há dois meses este blog completou 1 ano de vida. E adivinhem? Eu esqueci. Mais que isso nem lembrava mais que só fazia um ano em que exponho aqui meus pensamentos, idéias e críticas. É que realmente sou péssima nesse negócio de datas. Mas fico muito muito feliz que tenhamos completado esta data. E agradeço também a minha querida amiga Luiza Dutra que foi quem me deu a idéia e me encorajou a fazer este blog. E por isso  aqui está o selo de aniversário do blog. E para logo tenho algumas supresas, aguardem. bjooo

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Terra do Ouro

Fui até onde o mundo deixa de ser mundo. Visitei o lugar onde a loucura habita, e acreditem saí com vida. Mais ou menos inteira, mas com meus ideiais em pedaços. Com minha esperança renovada, mas em algum ponto meu desespero aumentado. Um povo sem lei, o ouro é sua lei. Em que cada um cria para si seu próprio código de ética, seu próprio padrão de moral. Sua face voltada perpetuamente para a direção do ouro, é cravada com o mapa do sofrimento e da angústia. Ninguém os olha, ninguém os vê. Mas eu fu lá e vi. Vi, ouvi, senti. Com meus olhos, ouvidos, pele e coração. A realidade daqueles que não existem. Pelo menos para muitos. E para quem vem do sul deste nosso enorme país, é difícil conceber o que se passa por lá. A diferença bate em nossa cara, dizendo: -acordem, olhem e sintam o cheiro da descabida diferença que há por aqui. O mundo fechou seus olhos para aquele pedaço abençoado de terra, de onde tanta vida se abateu. Em busca do sonho, encontaram seu caminho para a morte em vida, o esquecimento.


Para quem tem um sonho, nem um preço é alto demais. E até mesmo a vida deixa de ser um bem de grande valia.





"Não basta olhar o mapa aberto sobre a mesa sobre nossa mesa de trabalho ou na parede e nossa casa. É necessário andar sobre ele para sentir de perto as angústias do povo, suas esperanças, seus dramas ou suas tragedias; sua história, e sua fé no destino da nacionalidade." Equipe Projeto Rondon USP, 1979.

terça-feira, 7 de junho de 2011

preguiça

A chuva bate calma na vidraça. O frio que vejo se abater sobre este pedaço de mundo, já nao me consola mais. Já não faz pensar ns motivos para essa estranha solidão. Estranha falta de mim  mesma. O último sonho que tive, já me parecia quase aclhedor, apesar de idêntico a tantos outros tristes sonhos, que tenho tido, nessas últimas semanas. Semanas em que minha cama viou meu reino. Meu local de paz, aconchego. Olho novamente a vidraça, e nada muda. A chuva continua a cair. Nada muda também aqui dentro. Nada muda em mim. Abraçada aos cobertores, sigo em meus delirantes pensamentos, abrandados, de certa forma, pelo calor deles. Abrandados hoje, pela minha apatia, minha vontade de fazer nada. Só aproveitar a doce chuva que continua a lavar minha janela.





Nada como um chocolate quente e um dia sem aulas para criar um clima perfeito de ócio criativo.