Voando por..

quinta-feira, 26 de maio de 2011

antigas batalhas...

E quando a gente acha que está tudo bem, é que  a tempestade vem. Quando alcançar um sonho parece fácil, há sempre algo que vem a se tornar uma pedra no caminho. Quando a felicidade chega, acomodando-se nos corações, e expulsando para longe a sanidade da realidade, há sempre alguém que vem para atormentar. Até parece que formos feitos para este estado de roda gigante. Sempre sentindo os extremos, a cada dia. Hora desolada tristeza, hora exultante alegria. Hão de pensar que que eres bipolar, é o que me digo. Quem dera, responde-me  a cínica que há muito vive em mim. Além do mais,  vamos ser sinceros, a bipolaridade é um direito latente de cada ser humano, algo como característica base socialmente e fisiologicamente aceita. Mas o fato mesmo, é que eu sou , só reação, e até mesmo minhas ações são geradas dentro da esquemática reativa, normatizada como sendo expressão deste meu, perturbador, caráter apático ante qualquer movimento agressivo, inicialmente. Vítima de meus próprios arroubos. Vilã de minha própria insensatez. Louvável, é, mesmo, perceber nitidamente a linha percorrida muito semelhante áquela, ainda, à percorrer. Solitária, confusa, ensimesmada. Eis um adendo, adoro essa estranha palavra, que há pouco descobri ser minha velha companheira. Ei-la, como queira, perdida em seus devaneios, estranhamente ao sabor da corrente que a leva, sempre, sempre, para os mesmos embates. Para as mesmas batalhas costumeiras.




acho que me acostumei a fazer deste blog, um bloco de notas, um tipo estranho de diário. em que coloco com atraso sentimentos já passados.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

As palavras saem quase sem querer..



 Sem nada do que costumo viver, sem minhas palvras de dor, para me comover, vivo etérea e longe de coisas mundanas. Muitas coisas me fazem falta, mas escrever é uma delas. Sem estar com muito tempo, passo esporadicamente por aqui. Vez ou outra tomo doses hoemopáticas de cultura, enquanto me embriago de amor, desse amor que faz levitar, me faz feliz, enfim.  Viver de música, amor e doce, quem não quer?!






"As palavras saem quase sem querer,
Rezam por nós dois.
Tome conta do que vai dizer.
Elas estão dentro dos meus olhos
Da minha boca, dos meus ombros
Se quiser ouvir
É fácil perceber"