Voando por..

quarta-feira, 27 de abril de 2011

insanidade.




Não adianta mais. Não posso mais segurar. É essa saudade que me atordoa, e não me faz pensar no que é certo para nós. Eu sei de todas as regras do amor. Mas meu amor não há regras que me façam ficar aqui sentindo-me insuportável por estar longe de ti. Se não me queres mais, dize-me agora. Que esse amor é prisão voluntariosa em que vivo. E ainda não sabes que é por ti que me quero vivo. Enganas-te-me também, em teus enredos criei minha história, mas ainda não vês, o que hoje me assola. Quanto tempo irá demorar a entender, que todas as minhas loucuras são só pra te ter ao meu lado.Que me encolho ao pensar o quanto estou em tuas mãos. E ainda hoje prometo, que liberte-me dessa apaixonante ilusão. Será que de novo me enganei, e vi mais do que havia em você. Será que, de novo, dei mais do que tinha a receber. De novo te espero, mais uma vez te quero, mas ainda quantas vezes há de me querer? Porque novamente estou a cair, atenta, no velho poço da escuridão solitária, que me cabe ao final de meus efêmeros romances. E nem ao menos sei se de fato isto é real ou se a loucura hereditária das paixões me cai como roupa perfeita para esta ocasião. E em poucos segundos chegará aqui um novo som, e só aí terei a certeza de minha mais nova desilusão.



Nem sei se o que escrevo é verdade, realidade ou ilusão, o que escrevo é só minha humilte, triste, constatação.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Naquele momento..

Naquele momento em que a  viu, ali, nos braços dele, ele teve a mesma certeza que ela. Eles se viram, por um breve momento, ou diria, em um relance de olhos. Enquanto ela era abraçada no alto por aquele cara. E ela estava ali, tão linda, em uma cena que só poderia ser saída de um livro de romance, bem água com açucar. E ele soube, que ali, naquele momento, em que ela sorria para o namorado, em uma feição que só poderia ser descrita como de sublime felicidade, ela tinha tudo o que sempre almejou. Tudo o que ela sempre implorou a ele, o outro agora davaa ela. E por mais que aquilo o enciuma-se, ele ficou grato por ela ter encontrado alguém que satisfaria todos os seus desejos e sonhos. Todos aqueles sonhos que ele mesmo nunca soube completar. Mais que isso ficou grato, pois ali, naquele momento, ele teve essa certeza, a de que alguém a estava fazendo muito feliz. Isso ele tinha certeza, podia ver nos brilho que emanava dos olhos dela para ele, e também o contrário. Aquele cara que estava com ela, era sim, um grande sortudo. Não havia como negar. Uma ponta de inveja assolou-o por entender que nunca fora ele que ela amara, que nunca pudera ou tivera coragem de se entregar a ela como aquele desconhecido parecia se entregar. Que grande piada este mundo é, pensou ele, eu acabo de admirar um homem que tem a mulher que sempre desejei, e um dia tive, mas não soube como cuidar. E neles dois, assim juntos, enquanto dançavam, pois sim ele não havia saído dali ainda e a cena prosseguiu-se, podia ver tanto amor, tanta entrega mútua, tanto carinho. Achou que já era demais, que já vira o suficiente. O show mal havia começado, mas para ele há muito toda aquela festa já tinha acabado. Então virou-se para ir embora, foi quando seus olhos encontraram-se com os dela, desta vez por mais de uns segundos, em que percebeu a gratidão e a sinceridade de tudo aquilo. A história dos dois já havia acabado há muito tempo, não existia mais motivos para remorsos, brigas, angústias, sofrimento. Só havia o carinho por esta história que os dois viveram, e que terminou para que seguissem o rumo de suas próprias vidas e encontrassem assim a felicidade.


 E assim será sempre. Ele também um dia irá encontrar quem o faça feliz. O recomeço sempre vale a pena.

Rotina

Toda vez que, suspeitosa do dia, iminentemente tedioso, ela faz a mesma coisa. Habituada com a solidão amigável de si,ela encontra parceria completa quando liga o som naquele blues gostoso de se ouvir ou nas lindas cabções da Gadu. Então, ela espreguiça-se gostosamente, coloca uma roupa descontraída e o sofá se torna sua moradia perpétua, por horas a fio. Ás vezes com um livro nas mãos, ás vezes somente o controle remoto, juntamente com  a preguiçosa vontade de observar a vida passar ante seus olhos. Sem pensar que isto seria um desperdício  de tempo, como suspeitaria certas pessoas. Apenas realizando um desejo eterno e invejável da sua, tão comum,  humanidade. Almejando a parada do tempo, para entender o porque de tanta pressa para se chegar ao nada. Se tudo  é mutável, nada é permanente, as coisas são como deveriam ser, e mais, no final, acabamos no memos. Então,para que correr, se as coisas que virão são nossas virão, mais cedo ou mais tarde. Melhor deixar-se levar pelo sabor da brisa que a carrega como um barquinho de papel ao sabor da maré. Ora, que bela maneira de expressar o merecido descanso matinal, em que me envolvo nesses dias,em que nada mais me apetece.



dias para não se fazer nada, nem mesmo pensar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

OdontoMania

Olá, hoje estou aqui não para escrever ou jogar minhas palavras ao vento, mas sim para divulgar um blog que estou construindo com alguns amigos meus. O blog denominado OdontoMania é um blog que fala sobre vários assunto ligados á odontologia, a profissão que escolhi que me dedicar. Sanar dúvidas, e criar outras tantas, apresentar novidades, informar, discutir e levar alegria e conhecimento aos nossos leitores são os principais objetivo dele. Diferente de outros blogs, este não é somente para estudantes e profissionais da área, na verdade ele visa servir muito mais aos leigos do que ser um ponto de encontro para quem está na área. Assim de maneira informal e , ás vezes, divertida vamos constuí-lo aos poucos, dentro das nossas limitações de tempo dentre outras, mas com muito carinho para que ele seja importante e interessante para quem leia. Então, boa sorte para nós e bem-vindos a todos que quiserem entrar e sentir á vontade nele. Bjoo a todos, e segue abaixo o link:
http://odontomaniaunivali.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E o destino..

E eram tão diferentes, como água e vinho. E se amavam tanto. Haviam tantas pedras no caminho. Tanta gente contrária a esse amor desmedido. Ela sempre soube do seu futuro. Do jeito que ela o havia planejado inicialmente, ele nunca caberia. A cada vez que vislumbrava esse futuro, ela tremia, o medo de não estar com ele batia, rasgava-lhe a alma. Por isso ela não pensava. Iludia-se ao imaginar o caminho dos dois correndo paralelos, de modo que sempre as mãos dos dois se tocariam, sempre haveria um cruzamento em que eles pudesse trocar suas juras de amor eterno. A ilusão poderia acabar, mas o amor sempre estaria ali.



O amor é sempre esse suspiro velado.