Voando por..

segunda-feira, 31 de maio de 2010

E quando a tristeza bate....

E quando a tristeza bate,
e bate.
Nem sempre se sabe o motivo,
razão,
Como navegar num barco de ilusão.
Se esquecendo que quem sofre com tudo isso,
é o coração.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

E as minhas dúvidas..

E as minha dúvidas?
Quem vai saná-las?
Elas continuam ali,
pior do que bactérias.
Sempre a se reproduzir.

E quanto mais eu penso,
menos faço,
mais dúvidas eu tenho.
E então, eu me percebo,
em pedaços.

Nada é mais destrutiva
e mais inquietante
que as dúvidas.
E as minhas estão sempre lá.
Dispostas a tudo.
Dispostas a me arruinar.

E quanto mais tento
entender, resolver.
Mais me perco.
Sem perceber, 
que não existem respostas suficientes.
E muito menos resistentes
às próximas dúvidas.
Que estão sempre ali.
Á espera, famintas.
Resistir á elas
é como resistir á loucura,
Presente na razão in natura.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hey baby,
O que será que aconteceu?
Eu fugi,
ou você bebeu?

Quando foi que tudo deixou de ser,
o bastante para você?
Quando foi que não deu mais,
pra chorar e voltar atrás?

E o que será que não foi dito?
Naquele espaço infinito
que a despedida trás.
Lembrando que agora
nunca mais.

terça-feira, 25 de maio de 2010

E hoje eu vi,
que nem sempre estou certa.
E por mais errada que eu seja,
ainda, e, sempre,
me entrego de bandeja.

E depois finjo,
renego,
mas sei que sempre me entrego.

Um pouco de louca,
um pouco rouca,
mas nunca vazia,
sem sentimentos,
embora ás vezes,
eles sejam um enorme tormento.
E se melhor for agora,
desce uma rodada de chocolate quente,
mas não pense que é só isso que vai me deixar contente.

Eu quero mais,
eu posso mais,
e sinceramente,
eu mereço muito mais.

Sorte de quem me têm,
Azar de quem me deixou escapar.
E não penso mais em voltar.

Por que já me cansei desse meu velho amor,
e também de todo esse dissabor,
que ele carregou consigo,
deixando meu coração tão ferido.

E agora volto aos doces de abril,
e minha mentiras jogo num vazio,
e me preparo,
me realço,
me faço,
toda pra ser objeto de um novo querer.
Toda pra me sentir em você.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

O bom mesmo..

Bom mesmo é não pensar,
não rimar,
e não contar piadas medíocres.

Bom mesmo é viver,
sonhar,
e acreditar.

Em tudo,
em nada,
e talvez
em amar.

Amar..

A melhor imagem,
é aquela vista nos olhos da pessoa amada.
Se sentir única,
se sentir desejada.
Quando isto deixa de ser possível
qualquer relacionamento vira piada.
Tragédia cômica grega.


Todos deveriam saber entender,
que o amor é construído,
renovado,
ampliado,
nas coisas mais simples.


O romance não acaba por falta de amor,
mas por falta de convicções.
Quando começa-se a perdê-las,
então surge a desilusão,
princípio do fim,
e fundamento irreversível depois qua acontece.

Se o amor nos cega,
o desamor nos põe uma lente muito ampliada da realidade,
deixa visível qualquer erro,
qualquer defeito.
E o que antes era adorado no outro,
passa a ser o motivo do fim.


Chorar é comprovar que nao há mais volta,
que o caminho da vida criou uma bifurcação,
e que já é hora de seguir sozinho,
procurando uma nova direção.


Mas se num último olhar,
aquele da despedida,
você se sentir perdida,
não se preocupe em apressar a partida.
Ainda pode haver espaço:
para um novo abraço,
uma nova briga,
mesmo até,
um beijo,
um amasso,
e uma risada contida.

E quem sabe da próxima
você lembre que amar é muito mais que dizer eu te amo,
é aprender que ninguém se completa,
cada um é inteiro,
ninguém pode servir de esteio.
Aprender que só estaremos felizes com o outro,
se pudermos ser felizes sozinhos.
Assim estar feliz com o outro é diferente de estar feliz pelo outro.
E se o sofrimento bater
lembre-se que assim como não há bem que dure pra sempre,
também não há mal que um dia não se acabe.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Agora foi..

Agora foi,
sem desculpa,
sem meias palavras.
Vamos mostrar
tudo o que tiver escondido,
e quem quiser ficar contra,
que fique contra o mundo
que fique contra a felicidade,
contra tudo ou
contra nada.
Que o melhor da vida é aproveitar ao máximo
esquecer tudo de ruim,
e beber,
por que não é bebendo leite,
que se fazem amigos,
diversão
e confusão.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Desculpe se não sou como um sonho seu

Ninguém é obrigado a nada
Muito menos a corresponder aos sonhos alheios.
Eu posso não ser do jeito que você quer,
Mas o mais importante:
- Você me quer?!

Eu posso não andar no seu caminho,
Mas será que só agora você percebeu
Que ninguém consegue ser feliz sozinho?!


Ou será que você não viu,
na hora do adeus,
que meus olhos estavam nos seus.
E que por mais triste,
que fosse a história contigo,
ainda o término
seria mais dolorido.

Será engano meu,
preferir você aos poucos.
Ao nada resultante,
que para mim,
é tão angustiante.

Desculpe, posso não ser como um sonhos seu.
Meu gosto musical passa longe do seu.
Minha história favorita te aborrece.
Mas será que minha falta também não te entristece?


Por acaso vai negar,
o que teu coração está sempre a me mostrar?
Vais dizer que já deixou de me amar?
Para mim é melhor fala agora.
Do que deixar o tempo te calar.


sábado, 15 de maio de 2010

É bem melhor amar o hoje, do que se arrepender pelo amanhã.

E quando não se tem nada a dizer,
é melhor então que não se diga nada.
E quando não se quizer ouvir a opinião alheia,
não peça conselhos.
E quando não se quiser magoar alguém,
é mehor, então, que se mantenha distância.
E quando não puder conter o choro,
é melhor que se tenha um sorriso guardado,
para ser aberto após as lágrimas.
E quando quiser um beijo, um carinho, um abraço,
é melhor que se peça antes de brigar,
antes de se deixar abandonar.
Não adianta se lamentar pelo pior,
é melhor sempre esperar por algo melhor.
Algo bom.
Algo que não machuque seu coração.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Por onde andará os olhos azuis do mar,
que um dia me fizeram amar.
Me fizeram sonhar.
Não sei mais onde andará.
Ele me disse que ia voltar.
Mas não fiquei lá, esperando-o me buscar.
Andarilha que sou, segui meu caminho.
E, embora, não mais sozinho,
estou feliz por mais uma vez,
ser instrumento do destino.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Brincando de lembrar

Estou partindo
do mesmo lugar onde quero chegar
E ao mesmo tempo ouço ao fundo uma canção de ninar.
Uma canção que me pede pra ficar
Feliz corro de volta para o velho lago das lembranças,
Sem me lembrar que
Um dia eu não quis lembrar.
Mas agora lembro,
e, talvez, entendo.
Coisas que me fizeram tanto mal,
mas hoje fazer parte de algo banal.
Eu sorri ao vento,
e olhei para o sol.
E a chuva que veio, logo após,
Veio com gosto de maça do amor
e laranja-lima.
- Então pra que brincar de sofrer, menina?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amanhecer..

A noite passou,

O sol de um novo dia brilhou,

E as nuvens negras que escureciam meu coração

Dissiparam-se com o aroma

De uma semente de esperança que ali floresceu.

Depois de um amargurado inverno interior

Os pássaros que vêm do horizonte.

Mostram que a minha primavera já chegou

Hora boa

Hora de desabrochar

Para um novo mundo

Para uma nova vida

Esquecer as tristezas

Enterrar as mágoas

Plantar nessa terra

Úmida e fértil, novas amizades.

Regando-as com boas risadas e segredos da estação.

E é assim que vai surgindo em mim

Como um raio de luz entre as nuvens,

Um novo amanhecer

Um novo jardim.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Para minha mãe..

Desde ao nascer


Foste para mim


Meu alvorecer.






Desde o primeiro instante


Em nenhum momento vacilante


Alimento, proteção e amor.


E em troca?


Só dissabor.






Ao cortar o cordão


Que nos unia


Nem em sonho


Aquilo nos separaria.






O grito


O choro


A lágrima


E o calor.


Naquele colo


O amor.






Depois,


Crescer


Aprender:


A andar


A falar


A correr


A ler


A brincar


E a amar?


Isso no seio já havia aprendido


E nunca mais esquecido.






Adolescência


Aborrescência


E muita


Mas muita


Paciência.






Quase adulta


Ainda criança


Nunca se cansa


De dizer:


- Que um dia eu quero ser como você!






Será ainda preciso dizer?


- Amo você!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Andem sabendo,
de coisas que você nem imagina.
Andem vendo velhos nascer do sol,
acompanhada,
e não era por você.
Você disse que nem liga,
que não chora por fita antiga,
que não gosta dos discos de vinil,
e que prefere o agora ao tardio.
Você já me disse várias coisas.
E eu já cansei de repetir que não é bem assim.
Que eu prefiro rosa a jasmim,
que eu gosto de verão, suco de limão
e cheiro de biblioteca.
Mas hoje acordei com vontade,
então quem sabe mais tarde??

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Fim.

Eu não pensei que seria assim,
tão difícil,
mas tão eficaz.
Romper a corda agora,
pra nunca mais.
A dor em dose única,
corte profundo e rápido.
Sem enrolações,
sem choro, nem vela.
E sem orações na capela.






segunda-feira, 3 de maio de 2010

Meu jeito, meu eu.

Eu digo o que acho



Faço o que penso


E doa a quem doer eu sou assim.


Toda confusa,


Toda pensante,


Toda compreensiva,


Até pra quem não merece


Até pra quem não é digno dela.


Mas não mexa no queijo.


Nunca peça beijo,


Você terá que tomá-lo por sua conta em risco.


Por que coragem é também correr os riscos.


É saber confiar neles.


E acreditar que é possível sim.


Aliás a minha coragem reside nos meus maiores medos.


E se relembrar é viver.


Eu relembro que você pode até não gostar:


Do meu jeito,


Das minhas opiniões,


Das minhas palavras.


Mas uma coisa você não pode negar:


Eu sou autêntica,


Única até nos meu erros.


E olha que eles são muitos.


Eu não sou perfeita,


Você também,


Então para quê ser tão rígido nas suas conclusões sobre mim??


Aceite-me como sou,


Não vou mudar só por que não sou feito um sonho seu.


Ame mais meus defeitos do que as minhas qualidades,


Por que é deles que você irá lembrar quando comigo se irritar,


Quando a fúria se abater sobre você.


E não leve tão a sério as palavras que eu digo quando estou com raiva ou triste,


Normalmente, além de insensatas,


São desprovidas de razão.


E, se por ventura, eu não conseguir te dizer o quanto eu te amo antes que você me odeie.


Saiba que eu falo mais com ações, do que com palavras.