Sobre mim mesma tenho muito e nada a dizer. Tenho a dizer da minha vida, personalidade e afins. E nada sobre conclusões e teorias sobre com viver ou como entender essa estranha experiência que é viver.

E com tudo o que não sei sobre a vida, com toda essa ignorância, ainda assim posso dizer: Que é bom demais viver. É preferível uma adorável vida louca, com as mais cotidianas aventuras a qualquer pasmaceira que vejo as pessoas vivendo. Acordem! A vida é uma só. E se você acredita em pecados. Esse é o maior. Não aproveitar a vida intensamente.

Esqueça antigos conceitos, aceite o que o poeta falou: “A vida não pára!”. Sonhe e acredite nos seus sonhos. Mais, vá atrás deles. Agarre-os como se sua vida dependesse disso. Garanto que você não vai se arrepender. Aliás, faça a si mesmo favor de só se arrepender daquilo que você não fez e deveria ter feito. Não faça nada que você não queira. Não importa o que os outros dizem ou vão dizer, seja independente das opiniões alheias, e principalmente daquelas que não pagam as suas contas.

Seja paciente com você mesmo, ás vezes as coisas são como deveriam ser. Mas não seja sempre tão compassivo com as coisas que estão acontecendo ao seu redor. Seja homem ou mulher, precisamos essencialmente para ser felizes apenas três coisas: Uma família, para se buscar colo e refúgio quando o mundo for cruel demais, um amor, para que as pessoas não se tornem duras demais nem esqueçam o quanto o romantismo, apesar de brega, é bom e torna a vida mais alegre e florida, e um ideal, seja qual for, para que tenhamos vívida a esperança em um mundo melhor e também pelo simples prazer de lutar por algo em que se acredita. E se alguém tiver uma idéia melhor, para se encontrar a felicidade no simples fato de acordar e perceber que se está vivo, que diga agora ou quando for possível. Ou espere o efeito daquele velho ditado: “Quem cala, consente.”