As vezes fico a pensar,
em coisas loucas,
e em loucos medos de errar.
E penso em coisas que já foram,
coisas que não voltam mais.
Coisas que me irritavam ontem,
e hoje não me irritam mais.
Será sempre assim
e é bom, pelo menos pra mim.
pensamentos sejam incontroláveis.
Só assim perdoo-me por coisas que não faço.
Mas que para mim são como crimes hediondos.
Consciência excessiva,
para coisas que não faço
e pessoas que não amo.
E assim me perco neste labirinto,
em que me faço de vítima e criminosa.
Em que os limites de minha existência
são difusos e implacáveis.
Em que pensar
seja meu único recurso de me recriar.
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