Voando por..

quarta-feira, 27 de abril de 2011

insanidade.




Não adianta mais. Não posso mais segurar. É essa saudade que me atordoa, e não me faz pensar no que é certo para nós. Eu sei de todas as regras do amor. Mas meu amor não há regras que me façam ficar aqui sentindo-me insuportável por estar longe de ti. Se não me queres mais, dize-me agora. Que esse amor é prisão voluntariosa em que vivo. E ainda não sabes que é por ti que me quero vivo. Enganas-te-me também, em teus enredos criei minha história, mas ainda não vês, o que hoje me assola. Quanto tempo irá demorar a entender, que todas as minhas loucuras são só pra te ter ao meu lado.Que me encolho ao pensar o quanto estou em tuas mãos. E ainda hoje prometo, que liberte-me dessa apaixonante ilusão. Será que de novo me enganei, e vi mais do que havia em você. Será que, de novo, dei mais do que tinha a receber. De novo te espero, mais uma vez te quero, mas ainda quantas vezes há de me querer? Porque novamente estou a cair, atenta, no velho poço da escuridão solitária, que me cabe ao final de meus efêmeros romances. E nem ao menos sei se de fato isto é real ou se a loucura hereditária das paixões me cai como roupa perfeita para esta ocasião. E em poucos segundos chegará aqui um novo som, e só aí terei a certeza de minha mais nova desilusão.



Nem sei se o que escrevo é verdade, realidade ou ilusão, o que escrevo é só minha humilte, triste, constatação.

2 comentários:

  1. ahh, o amor...
    sempre dói.
    e sempre vira matéria de poesia.

    Lindo, Fernanda!

    Um beijo doce,

    Talita
    História da minha alma

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