Voando por..

quinta-feira, 10 de março de 2011

Só o que me faz bem..

Há muito tempo deixei de dar atenção a coisas que além de me irritar, me deixavam triste ou mal-humorada. Simplesmente parei, apertei o botão de stop para essas coisas. Não quero mais me aborrecer com coisas que não tem mais jeito. Afinal, resolvi sobreviver a elas, e talvez, quem sabe, fazer delas a piada do dia. Creio eu, que isso foi uma espécie de barreira, de adaptação e boa convivência, até comigo mesma. Pois muitas das coisas que me faziam mal, vinham de minha própria alma torturada por pressões internas e externas. Engraçado, como essa minha nova decisão, não! decisão não é bem a palavra certa para descrever com precisão essa nova forma de encarar a vida, com seus bons e maus momentos. Pois então, é engraçado ver como nessa nova forma eu percebo mais facilidades de encontrar o caminho da tal felicidade. Deixando de prestar atenção, dando vista grossa, não levando a sério o que descobri, depois de muito tempo e de muitos machucados, que era pequeno demais perto da importância que estava dando. Tão logo minha teoria foi posta em prática, percebi a leveza que a liberdade de escolha nos traz. A escolha mais simples que há, e no entanto a escolha mais impotante. A escolha de se punir menos pelo que se é, pelo que se foi, pelo que se há de ser. A escolha de aceitar a imperfeição em si mesmo e nos outros, e de trazê-la ali, no colo e embalá-la como doce criança, que culpa nenhuma tem, nem lhe deve ser-lhe atribuída. A escolha de alegrar-se com o que se irrita, de empolgar-se com o erro e de saber valorizar os defeitos, sejam os seus, sejam os dos outros.
 

 














Olha, tem um monte de coisas que eu queria ser, e sei que a grande maioria delas eu nunca poderia, mas hoje eu sei, que eu sou aquilo que me dá prazer em ser, sabendo principalmente, que esse é meu verdadeiro eu.

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